Polícia Militar elabora nova lei que retorna prisão disciplinar para PMs com transgressão grave

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A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí elabora um projeto de lei que prevê a pena de prisão disciplinar para policiais militares que cometerem crimes graves.

Há cerca de quatro anos, a prisão disciplinar foi proibida por decisão liminar do STF (Supremo Tribunal Federal), mas o pleno derrubou essa medida e manteve a prisão de militares, por determinação de seus superiores hierárquicos, caso transgridam as regras do regime jurídico ao qual estão sujeitos.

O corregedor geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Newmarcos Basílio informou que a mudança é uma atualização do Código de Ética.

“A Polícia Militar vai adequar o Código de Ética a última decisão do STF que manteve a prisão disciplinar”, disse o corregedor, que está à frente dos estudos sobre a nova lei, juntamente com o comandante da PM, coronel Scheiwann Lopes.

A prisão disciplinar é uma medida extrema aplicada a militares que cometem transgressões disciplinares. A punição serve como uma lição disciplinar e para manter a ordem e a disciplina interna.

Foto arquivo Cidadeverde.com

O policial que cometer transgressão de natureza grave pode ser preso por até 30 dias no Presídio Militar em Teresina.  Atualmente, o PM sofre de suspensão em que o policial não recebe salário pelos dias não trabalhados.

Ano passado, nove policiais tiveram a suspensão do salário após denúncias de crimes.

O projeto passará por apreciação dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa.

No Piauí, o presídio militar tem vagas para cinco presos e abriga oito PMs acusados de crimes graves.

fonnte:cidade verde

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